sábado, 21 de maio de 2011

Plantações de Exóticas prejudicam ambiente na região de Camaçari e Entre-Rios

Plantações de Exóticas prejudicam ambiente na região de Camaçari e Entre-Rios
A região entre Camaçari e Entre-Rios, na Bahia, está se transformando em via expressa para o transporte de toras de Eucaliptos para serem levadas as Fábricas de Celulose. São carretas bi-trem, dia e noite trafegando pelas estradas do Estado (BA 093 e 512) e BR 110. 
As cargas de madeira, são levadas para o Porto Marítimo, para a BAHIA PULP, que fica no Pólo-petroquímico de Camaçari, e para empresas que fabricam papel e outras que fabricam Palitos e brinquedos. São vários comboios, com intervalos de 30 a 60 minutos. 
Ativistas ambientalistas da região alertam para os problemas ambientais decorrentes das plantações, com a degradação do solo, a morte de nascentes, de rios e da perda da biodiversidade. 
Além de poluir o Meio Ambiente, a FERBASA, Cia de Ferro Ligas da Bahia, é proprietária de Fazendas de Eucaliptos, onde possuem fornos para produzir carvão utilizado nos Fornos da Siderúrgica. 
A região comporta diversas cidades como, Camaçari, Dias D'Ávila, Mata de São João, Pojuca Araçás, Entre-Rios, Itanagra e Alagoinhas, com uma população regional estimada em mais de 100 mil habitantes, que estão sendo afetadas pelas plantações de eucaliptos, pois além do impacto ambiental, produzem na comunidade o sentimento de "salvação" quanto ao emprego e renda que na região, muito carente em empregos. 
Segundo as informações oriundas dos ambientalistas da região, o grande problema é que os pequenos produtores enfrentam justamente a falta de emprego, escoamento da produção e incentivo. "Por esse motivo que eles preferem arrendar as terras para o plantio dos Eucaliptos. Assim, eles conseguem mais renda", avaliam os ativistas. 
A maior preocupação está nas plantações em áreas de grandes proprietários, que destinam para a plantação da cultura exótica, grandes áreas de terras, mais o desmatamento promovido por assentamentos de Sem-Terra. A Petrobrás detém uma grande área de plantação de Eucaliptos em Pojuca, São Sebastião e Alagoinhas. 
Os municípios da região dependem da agricultura, da agropecuária, inexistindo indústrias. 
A maioria da população vive da lavoura, com grande índice de analfabetismo e com graves violações na Democracia política. 
Não se observa interesse em crescimento a partir do momento que alguns políticos detém o poder na base da compra do voto e da negociação, além das trocas de favores, fazem sua base sem motivação as mudanças e evoluções. A política ambiental do Estado, "é na base do faz de conta" segundo as informações, e até mesmo uma decisão do Governador, acabou por extinguir a Secretaria que dava apoio a política ambiental no Estado.
Fonte: REDE Os Verdes da Bahia

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A IMPORTÂNCIA E A VANTAGEM DA RECICLAGEM


A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis  aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.

No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.

Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.

Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com grande crescimento populacional, tem encontrado dificuldades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interessante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo.

Assim como nas cidades, na zona rural a reciclagem também acontece. O lixo orgânico é utilizado na fabricação de adubo orgânico para ser utilizado na agricultura.
Como podemos observar, se o homem souber utilizar os recursos da natureza, poderemos ter , muito em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do planeta.

Exemplos de Produtos Recicláveis

- Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requijão, etc), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.
- Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.
- Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.
- Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos pláticos, embalagens e sacolas de supermercado.

POPULAÇÃO BARRA ENTRADA DE LIXO RADIOATIVO EM CAETETÉ/BA


Durante a madrugada desta segunda-feira (16), a população de Caetité fincou o pé na entrada da cidade e formou uma barreira para impedir a entrada de seis caminhões, com lixo radioativo, vindos de São Paulo, da Indústrias Nucleares do Brasil (INB). O movimento começou na tarde de domingo (15), quando mobilizados por meio de integrantes da Ong Geamo (Grupo Ecológico Amigos da Onça) os moradores decidiram abraçar a causa e impedir o crime ambiental no município. 
Segundo o presidente da Ong, Marcell Moraes, a cidade é alvo de descarte de lixo radioativo por se tratar de uma região de urânio, o que dificulta a identificação do material. “Esta é uma forma de camuflar”, explica. Procurado pela Geamo, o prefeito Zé Barreira (PSB) teria dito que não tinha conhecimento da chegada do material mas que a INB tinha autorização do Ibama. Mais tarde, em entrevistas à imprensa, Barreira teria afirmado que sabia “por alto”.
Diante da dificuldade encontrada, os condutores dos caminhões se dirigiram ao município de Maniaçu, onde ficaram até o amanhecer, quando a polícia de Guanambi apreendeu os veículos. “Mas não por impedimento legal de descartar o material.  Foi por conta da pressão da população”, disse Marcell, acrescentando que já recebeu denúncia de que outros caminhões estão à caminho. “Isso é uma afronta. Eles encontram brechas na falta de fiscalização do IMA e fazem isso na frente de todos”, protesta.
A assessoria de comunicação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente informou ao site Teia de Notícias que está enviando uma equipe de fiscalização para o município e dará mais informações após uma análise da situação no local.

A LUTA DOS VERDES EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL

 
A reunião para votação do parecer do deputado Aldo Rebelo sobre as propostas de alteração do Código Florestal Brasileiro realizada nesta terça-feira, 15, terminou em pedido de vista conjunta dos deputados, mas uma nova batalha está marcada para a próxima segunda-feira, 21, às 14h, onde novamente se tentará derrubar este projeto.O parecer propicia o aumento do desmatamento de forma generalizada, atingindo todos os biomas. Compromete metas assumidas pelo Brasil na COP 15, na Dinamarca, de redução de CO2 entre 36,1 a 38,9% em relação ao que o Brasil emitiria em 2020. A previsão da redução da Reserva Legal, das APPs e a anistia das multas, bem como o descumprimento dos termos de compromissos assinados com as autoridades ambientais incentiva o aumento das práticas ilegais, voltadas à degradação ambiental. A atuação dos órgãos ambientais responsáveis pelo monitoramento, fiscalização e controle das atividades agropecuária e florestal do país fica seriamente comprometida.
O Partido Verde já manifestou posição contrária à proposta e vai usar de todos os meios possíveis e legítimos para protelar e obstruir a votação da matéria. Caso venha a ser votada, o PV apresentará um voto em separado pedindo sua rejeição, pois é inconcebível legitimar tamanho retrocesso ambiental.
Somente o PV e o PSol estão nessa luta contra as mudanças no Código Florestal. Os outros partidos políticos até hoje não têm posição definida sobre a proposta. No entanto, eles precisam responder pela ação de seus representantes na Câmara dos Deputados que atuam na comissão, assim como os candidatos a presidência da república também precisam dar a sociedade uma resposta clara sobre o assunto, para saber sua real intenção com relação à proteção ambiental. O silêncio significa concordar com o que está acontecendo.
É muito estranho que nos últimos 45 anos de vigência do Código Florestal só agora o setor produtivo tenha se pronunciado de forma tão contundente, em alguns momentos até mesmo desleal, no que diz respeito aos preceitos técnicos emanandos pelo código, somente vindo a fazê-lo após o decreto que regulamentou a Lei de Crimes Ambientais e o advento da resolução nº 3545/08 do Banco Central que prevê sanção e restrição de acesso ao crédito por parte daqueles que não atentem para averbação, manutenção e recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal. (Liderança do PV na Câmara dos Deputados).
Fonte: REDE PV ORG